terça-feira, 11 de maio de 2010

Cataratas na Argentina: espetáculo para lavar a alma


[Esta matéria foi enviada por Giuliano de Luca - mande a sua para viagendario@gmail.com]

Tem muita gente que mora perto, mas não conhece as Cataratas do Iguaçu. Esse número aumenta ainda mais quando se trata das Cataratas na Argentina, um refúgio da vida que encanta não somente pela quantidade exorbitante de água, mas pela riqueza da fauna e da flora. E foi para lá que fomos eu, Maikon Arruda e Lucinete de Oliveira.
É preciso pelo menos seis ou sete horas para apreciar o que a reserva tem por lá. As imensas quedas estão muito próximas dos turistas. Às vezes parece até que dá para tocar. Centenas de bichos se misturam a uma incomensurável quantidade de plantas e insetos. E nada se compara à sensação de estar em cima da Garganta do Diabo, o mais famoso salto das Cataratas.
O passeio começa com a parte superior, em uma trilha de cerca de 650 metros, o chamado Sendero Verde. Saímos da trilha e voltamos para a Estação Central, pegamos o trem, que nos leva por cerca de 2,5 quilômetros. Brasileiros, argentinos, franceses, ingleses e americanos, entre tantas outras nacionalidades, lado a lado, ansiosos para ouvir o barulho das quedas, que logo começam a dar o ar da graça.
Chegamos à Estação Cataratas várias horas depois e pegamos novamente o trem para a fenomenal Garganta do Diabo.
Chegando próximo à Garganta, dá para escutar uma barulheira arrebatadora. Geralmente se fica ali por horas, mas ainda tínhamos um longo caminho pela frente. Era hora de fazer o passeio inferior.
Pegamos o trem, voltamos à Estação Cataratas e, pelos caminhos em meio aos saltos, chegamos lá em baixo, onde uma imensa cortina de água se formava atrás de nós. Não há como sair seco de lá. Há também a possibilidade de pegar um barco e ir até a ilha que fica entre os dois países. O passeio custa em média R$ 100 por pessoa, e vale cada centavo.

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