quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mochila pronta e pé na estrada


Mochila impermeável, bota, tênis, e jaqueta. Dependendo do lugar e da época, além das blusas de manga curta, as de mangas compridas também são bem vindas. É assim que começa a organização da bagagem de uma viagem que não prioriza o conforto e a boa alimentação. Aventureiros que gostam de conhecer novos lugares encaram o mochilão sem nenhum problema.
O professor de Educação Física, Bruno Sales Landim, 25, mora em Maringá e fez um mochilão em janeiro de 2010. A viagem durou praticamente o mês inteiro, ele passou pelo Peru e Bolivia. "A última cidade do Brasil que passamos foi Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Pegamos o Trem da Morte e fomos para Cochabamba, na Bolívia", conta Landim. Ele foi com um amigo e sem nenhum problema fizeram amizades rápidas durante a viagem. Saindo da Bolívia, os aventureiros deram um pulinho no Peru.
Porém a viagem é mesmo uma aventura e nem tudo é tão bom. Por duas noites Bruno e Edes não tinham onde dormir. Uma vez foi em Águas Calientes. Eles acabaram encontrando um hotel que ainda não estava pronto, dormiram em colchões no chão e com um forte cheiro de tinta. "A outra vez foi em Salar Uyuni e a gente acabou tendo que dormir na praça porque não tinha outro lugar", conta.
Durante a preparação da viagem, Bruno instigou outros amigos a irem. Beatriz Romão se empolgou com a ideia e estava com a mochila quase pronta. "Só não fui porque surgiu a oportunidade de trabalhar. Pensei muito antes de começar, mas vi que o melhor era deixar o mochilão pra uma próxima vez", afirma. A primeira viagem de Bruno deixou com gostinho de quero mais “Ainda quero conhecer todos os cantos mundos, fazendo mochilão”, finaliza o Landim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário